domingo, 29 de julho de 2012

Confit de alho

Confit é um termo vindo do francês que nada mais é do que o processo de cozinhar e conservar um alimento em sua própria gordura. Sabem aquela carne que era guardada na gordura nas fazendas? Pois é, nossas avós faziam confit.

Para o alho ou o tomate confit usamos o azeite e o processo é bastante simples e o resultado muito saboroso.

Comece cortando parte de cima da cabeça do alho tentando preservar ao máximo o alho conforme a foto abaixo. Regue com bastante azeite e tempere com sal e pimenta do reino a gosto. Leve ao forno brando em torno de 30 ou 40 minutos até que o alho esteja bem macio. Se não tiver uma destas panelinhas refratárias, embrulhe o alho em papel alumínio e coloque em uma forma ou tabuleiro para levar ao forno. Caso seja necessário, acrescente mais azeite durante o processo de cocção.

Ao contrário do que se possa pensar, o sabor fica muito suave e conquista até mesmo aqueles que costumam temer o alho. Ideal para ser saboreado com um pão quentinho, o alho se solta da casca e, de tão macio pode ser espremido ou amassado no pão como uma pasta. Delícia total!
Que tal experimentar?

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Berinjela recheada

Berinjela é um dos legumes queridinhos da minha casa tanto pela versatilidade quanto pelo sabor e propriedades benéficas à saúde. Já experimentei várias (ótimas) receitas como lasanha, conserva, ratatouille, mas ainda não tinha acertado a mão com a berinjela recheada.


Justamente por isto não resisti quando vi esta receita e mal pude esperar o momento de correr para a cozinha e preparar. Fiz algumas adaptações e o resultado foi fantástico, realmente saboroso.

 


Para acompanhar, fiz aquele pão bem simples que já postei a receita aqui.



Abaixo, transcrevi a receita original com as minha adaptações. Preferi assar ao invés de fritar a berinjela antes de colocar no molho. Até fui ao supermercado para comprar o queijo Pecorino, mas aí doeu o coração pagar R$ 150,00 no quilo de um queijo. Comprei só o parmesão mesmo. Sinceramente, acho que ficou muito bom só com ele.

O molho ao sugo já tinha postado aqui há pouco tempo, mas transcrevi abaixo novamente porque nesta receita não usei o aceto balsâmico como tinha feito na receita anterior.

Agora as receitinhas....


Berinjela Recheada (ou Melanzane Ripiene)

INGREDIENTES
  • 3 berinjelas médias ou 2 berinjelas grandes cortadas ao meio no sentido do comprimento
  • 100 gr. de queijo parmesão ralado (minha sugestão é que se compre um parmesão macio e rale na hora de usar. O sabor é muito diferente! Caso não seja possível, minha dica é usar 50 gr do parmesão comprado em saquinho e misturar com 50 gr. de mussarela)
  • 2 ovos
  • 2 dentes de alho espremidos
  • sal e pimenta do reino a gosto
  • 50 gr. de migalhas de pão envelhido previamente umedecido e espremido (alguém consegue entender porque úmIdo se escreve com I e umEdecido com E?)
  • Molho ao sugo (aproximadamente ½ litro)

PREPARO

Comece cortando as berinjelas e retirando o miolo completamente com uma colher. Coloque o miolo em uma vasilha com água e troque a água umas 3 vezes (1 vez a cada 5 minutos). Isto vai retirar aquele gosto picante da berinjela.

Passe água corrente nas conchinhas da casca das berinjelas e depois salpique sal e deixe por 30 min.

Pique o miolo da berinjela em cubos bem pequenos, refogue em azeite e tempere com sal a gosto (não exagere muito no sal pois a receita ainda vai levar queijo parmesão). Reserve.

Em uma tigela, misture o queijo parmesão ralado, as migalhas de pão, o alho espremido e os ovos. Acrescente o miolo das berinjelas passados no azeite e misture bem. Ajuste o sal e a pimenta.

Lave o excesso de sal das conhinhcas das cascas da berinjela e recheie. Coloque em uma assadeira e leve ao forno por aproximadamente 15 minutos.

Após este tempo, coloque o molho de tomate já aquecido em um refratário e ajeite as berinjelas por cima, levando ao forno até que o recheio das berinjelas esteja dourado e o molho começando a borbulhar.




Mollho ao Sugo

Para o molho ao sugo usar 2 latas de tomate sem pele (pomodori pelati), 1 lata de água, 1 cebola picada em cubos, 2 dentes de alho espremidos, 2 colheres de sopa de mel, folhas de manjericão e sal a gosto.

Para preparar, refogar a cebola e o alho no azeite. Adicionar o tomate, a água. Quando já estiver fervendo adicionar o manjericão, o sal e o mel. Deixar ferver até que o tomate comece a se desmanchar e o caldo fique bem engrossar.
 
IMPORTANTE:
A quantidade de mel e sal pode variar dependendo da acidez do tomate. Antes de servir, é importante provar o molho e acertar o tempero. Na hora de servir, pimenta do reino a gosto.

   
Buon Appetito!



terça-feira, 24 de julho de 2012

Salmão, Maçã e Limão

Tudo começou com uma preguicinha enorme de preparar o jantar. Mas como não é nada simples encontrar um restaurante no domingo depois das 8 da noite, tive que mandar a preguiça para o alto e colocar mãos à obra.


Logo me lembrei de um salmão que estava congelado. Na verdade, um filé de salmão com a pele, de tamanho médio e bem altinho. Lavei o salmão e o coloquei em uma assadeira anit-aderente ainda congelado e com a pele para baixo. Reguei com bastante azeite e salpiquei sal, pimenta do reino e dois dentes de alho cortado em fatias finas. Ao redor, distribuí uma cebola grande cortada em 6 pedaços no sentido do comprimento (gomos) intercalada com duas maçãs pequenas também cortadas no sentido do comprimento em 4 pedaços cada. Forno médio para assar. Deixei assar até que a cebola e a maçã estivessem caramelizadas por baixo. Por duas vezes, adicionei um poquinho (bem pouquinho mesmo) de água.

Enquanto o salmão estava no forno, imaginei que um espaguete ao molho de limão faria o acompanhamento perfeito para o salmão e a maçã. Encontrei uma receita da Rita Lobo que, além de deliciosa, não podia ser mais simples.

Gente, um jantarzinho que não prometia muito devido à preguiça inicial, foi uma revelação! Os sabores combinaram tão bem, mas tão bem, que não dava vontade de parar de comer.

Para facilitar, transcrevo abaixo a receita do espaguete ao molho de limão.

Espaguete ao Molho de Limão, Parmesão e Manjericão

INGREDIENTES
380 g de espaguete
suco de 1 limão siciliano
raspas de 1 limão
100 ml de creme de leite fresco
100 ml de azeite
150 g de queijo parmesão ralado na hora
2 punhados de manjericão
sal e pimenta-do-reino a gosto

PREPARO
1. Sob água corrente, lave as folhas de manjericão. Seque com papel-toalha. Com as mãos, pique as folhas. Reserve.

2. Numa panela grande, coloque 5 litros de água e 2 colheres (sopa) de sal. Leve ao fogo alto. Quando a água ferver, coloque o macarrão e deixe cozinhar conforme as instruções da embalagem. Cuidado para não deixar o macarrão cozinhar demais, ele deve ficar al dente.

3. Enquanto o macarrão cozinha, prepare o molho. Numa tigela grande, onde o espaguete será servido, junte o suco de limão, o azeite e o parmesão ralado. Com um garfo, misture muito bem até o parmesão dissolver e formar uma mistura cremosa. Em seguida, acrescente o creme de leite e misture. Tempere com sal e pimenta-do-reino.

4. Com cuidado, despeje o macarrão cozido em um escorredor. A seguir, transfira o espaguete para a tigela com molho e misture bem, cobrindo todos os fios. Junte o manjericão picado e as raspas de limão. Misture mais uma vez e sirva imediatamente. Não polvilhe mais parmesão sobre o espaguete.

OBS: 
Na minha versão, diminuí um pouco o queijo parmesão e o azeite e aumentei um pouco o creme de leite para que o sabor do limão se sobressaísse ao do queijo. Assim, para 500 g de massa, usei 500 ml de creme de leite e aproximadamente 80 ml de azeite e 80 g de queijo parmesão.

Fonte: Panelinha

 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Batata rösti e pudim de ricota, uma antiga e uma nova receita

Batata rösti é uma antiga receita que eu adoro e andava meio sumida da minha cozinha.

Proveniente da Suíça, é uma receita bem simples, mas com um preparo um tanto demorado. Como tempo não é uma coisa que anda sobrando muito, a receita andava meio esquecida.


Sábado à noite surgiu a oportunidade perfeita e, contando com os ingredientes que tinha em casa, foram criados os sabores marguerita, camarão com requeijão, espinafre com gorgonzola e frango com requeijão. Em todos eles um pouqinho de queijo minas frescal ralado.


Para sobremesa, resolvi testar uma nova receita: este pudim de ricota que tinha visto no blog naminhapanela. Ficou muito bom!!!
O blog tem fotos lindas e receitas saborosas e fáceis de preparar. Vale à pena uma visitinha.




Batata Rösti

Colocar a batata para cozinhar. Quando a água começar a ferver,  contar 8 minutos. Após este tempo, desligar e imediatamente tirar a água quente e resfriar com água fria para parar o cozimento. Vão ser necessárias várias trocas de água para resfriar completamente. A batata irá ficar al dente.

Ralar a batata no ralo grosso (aquele usado para batata palha) e temperar com sal. Cada batata grande rende uma batata rösti como a da foto.

Separar duas frigideiras antiaderentes. Normalmente uso aquelas frigideiras para fritar ovo, mas nada impede que você use uma frigideira um pouco maior.

Com o fogo baixo ligado, colocar um fio de azeite (se quiser colocar também um pouquinho de manteiga) e cobrir o fundo da frigideira com batata ralada.

Colocar o recheio de sua preferência e cobrir com batata. Se estiver usando a frigideira pequena, você vai precisar de meia batata para o fundo e a outra metada para cobrir.

Deixar fritar até dourar. Durante esta etapa, fazer movimentos circulares com a frigideira para deixar o formato bem arredondado. Colocar um fio de azeite na outra frigideira e virar a batata com o auxílio da própria frigideira. Você poderá repetir o processo de virar os lados até que a batata esteja bem dourada e crocante. Esta etapa levará proximadamente 15 minutos.

Caso não queira rechear a batata, ela se torna um acompanhamento perfeito para carnes e peixes como atum ou salmão.

Bom apetite!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Sabores de quinta

Sabe aquelas comidinhas que têm sabor de infância? Para mim, bolinho de feijão é uma delas.


Me recorda minha mãe preparando a massa, colocando o feijão de molho por um ou dois dias, tirando a casca e depois moendo no moedor de carne. Sabe aquele moedor manual bem antigo e lindo? Ele mesmo! 

Para quem não conhece, o bolinho de feijão é o mesmo do bolinho do acarajé com a diferença que este último usa o óleo de dendê para fritar e o bolinho de feijão é frito no óleo comum (soja, girassol, milho ou canola).

Apesar das lembranças serem das mais gostosas, nunca me animei a preparar receita. Acho que nunca comentei aqui, mas apesar de AMAR cozinhar, raramente me aventuro em receitas muito complicadas ou demoradas. Então o bolinho de feijão era um problema. Saudade de comer (porque nem minha mãe se anima mais a fazer) e ânimo zero de preparar.

Foi então que fui apresentada à massa pronta que é vendida no Mercado Central de BH. Ela é sequinha (como se fosse uma farinha) e por isso dura bastante quando guardada em um pote bem fechado. O melhor de tudo: não fica devendo em nada ao sabor do bolinho preparado em casa. Solução perfeita!

Para acompanhar o bolinho, pimenta Tabasco e um molho que preparei com iogurte, cebola finamente picada, tomate em cubos, tempero e um pouquinho de açúcar mascavo para quebrar a acidez do iogurte. Sucesso de público e crítica em casa!

Claro que só o bolinho não conseguiria dar conta do recado, pois além da cozinheira aqui , a turminha de casa conta ainda com dois adolescentes e um marido atleta. Então, na sequência, veio o segundo sabor de quinta: salada de grão de bico com bacalhau.


Para preparar a salada, cozinhar o grão de bico com um pouquinho de sal até ficar bem macio (usar a panela de pressão e acompanhar o cozimento). Assim que estiver pronto, escorrer, passar para uma tigela e ainda bem quente acrescentar alho e cebola picados finamente e misturar. Na sequência, adicionar tomate picado em cubos e bacalhau desfiado previamente cozido. Regar com azeite. Acrescentar azeitonas e manjericão picado à gosto. Para acompanhar, um pãozinho bem quentinho!

Esta receita fica melhor servida fria. Se for no dia seguinte então, melhor ainda!






terça-feira, 17 de julho de 2012

Para começar bem a semana

Humm... Nada mal começar a semana com esta massa leve e saborosa!


Para incrementar o molho ao sugo, abobrinhas cortadas em rodelas, manjericão e um toque de aceto balsâmico e mel. Fica pronto em 20 minutos!

Sempre usei mel em molhos vermelhos, mas ouvi a dica do aceto balsâmico de uma amiga e, coincidentemente vi um programa do Claude Troisgros onde ele colocava o aceto balsâmico no molho de tomate. Experimentei na receita de risoto de tomate que já postei aqui, gostei e agora usei novamente na receitinha de ontem. Combinou muito bem com a abobrinha.

Para acompanhar, aquela indicação médica de uma taça de vinho ao dia vale até mesmo para uma segunda-feira! A escolha foi o ótimo Cremaschi Furlotti Reserva Carmenère 2009, indicação de um amigo com excelente relação qualidade x preço e que pode ser encontrado no Carrefour.




Molho ao sugo

Para o molho ao sugo usar 2 latas de tomate sem pele (pomodori pelati), 1 lata de água, 1 cebola picada em cubos, 2 dentes de alho espremidos, 2 colheres de sopa de mel,  folhas de manjericão e sal a gosto.
Para preparar, refogar a cebola e o alho no azeite. Adicionar o tomate, a água. Quando já estiver fervendo adicionar o manjericão, o sal e o mel. Nesta receita de ontem, usei também 3 colheres de sopa de aceto balsâmico e mais 1 colher de mel. Deixar ferver até que o tomate comece a se desmanchar e o caldo comece a engrossar. Quando já estava fervendo há uns 10  minutos, acrescentei uma abobrinha fatiada em rodelas e deixer ferver só mais um pouquinho para o molho absorver a água da própria abobrinha. 

IMPORTANTE:
A quantidade de mel e sal pode variar dependendo da acidez do tomate. Antes de servir, é importante provar o molho e acertar o tempero. Na hora de servir, pimenta do reino a gosto.


Bom apetite!


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Santiago do Chile

Há pouco tempo fiz um post sobre Bariloche, destino que fazia parte de um roteiro maior que fizemos pelo Chile e Argentina e que recomendo muito pois as paisagens são simplesmente maravilhosas!

Santiago que foi o primeiro destino deste roteiro. Antes da viagem escutamos muitos comentários positivos sobre o Chile e mesmo assim o país se mostrou ainda mais interessante do que as expectativas.


País com um nível de desenvolvimento que pode ser equiparado à Europa e aos Estados Unidos e com um povo muito hospitaleiro, fomos conquistados desde o primeiro momento.

Já na chegada, ainda no avião, somos brindados por este lindo visual dos Andes...


O objetivo aqui não é esgotar o turismo por Santiago, pois existem muitas (e mais completas) fontes especializadas, mas simplesmente compartilhar um pouco de nossa experiência.

Santiago é uma metrópole desenvolvida e muito bem preparada para o turismo, com atrações bem interessantes. Além das atrações próprias, existem alguns passeios clássicos que podem ser feitos aos seus arredores: um dia no litoral (Viña del Mar + Valparaíso), um dia na montanha (passeio mais indicado no inverno, o que não foi o nosso caso) e passeio a alguma (ou várias) das muitas vinículas que não ficam muito distantes.

Clique abaixo para ver...


O QUE FIZEMOS

ONDE FICAMOS

ONDE COMEMOS



terça-feira, 10 de julho de 2012

Recebendo amigos

Receber amigos é sempre um prazer. E no último sábado não foi diferente, quando recebemos amigos queridos em uma noite de muita alegria e muita energia boa. Tudo de bom!







De entrada, focaccia (que já postei aqui há pouco tempo) e tomate confit (que é uma delícia e muito simples de fazer).


Para o jantar, paella!




Aprendi a fazer paella com um amigo e é a receita deste amigo (bem) adaptada que transcrevo abaixo.
Vamos às receitinhas?


Tomate Confit

Basta colocar mini-tomates italianos (tomate grape) em um refratário e distribuir ramos de alecrim e alguns (poucos) dentes de alho com casca (posteriormente eles podem ser consumidos juntamente com o tomate pois ficam super macios).
Temperar com sal e pimenta do reino moída na hora e cobrir com azeite de boa qualidade até passar um pouco mais da metade dos tomates.

Levar ao forno por 20 a 30 minutos até que o azeite esteja começando a borbulhar e a pele dos tomates esteja começando a rachar, mas sem deixar o tomate desamanchar. 
Infelizmente não registrei o confit após pronto, mas prometo em breve postar uma foto aqui.


Paella

INGREDIENTES

·       4 xícaras de arroz próprio para paella ou para risoto (arbóreo ou carnaroli)
·       8 xícaras de caldo de legumes
·       1/4 de colher de chá de açafrão em pó ou o equivalente em filamentos (estigmas) ou 2/3  de   pacotinho de tempero para paella Paellero (espanhol).
·       1 cabeça de alho inteira com a parte de cima cortada
·       azeite extra-virgem (aproximadamente 8 colheres de sopa)
·       2 tomates médios picados em cubos (sem sementes)
·      1 cebola média /grande picada em cubos
·       1 xícara de ervilhas frescas ou congeladas
·       1 alho-poró bem lavado (só a parte branca) e fatiado bem fininho
·       2 pimentões (vermelho e/ou amarelo) fatiados em tiras finas (infelizmente tenho intolerância e não uso os pimentões).
·       1 xícara de vinho branco seco
·       200 gr de camarão sem casca
·       200 gr de mexilhões sem casca
·       200 gr de vôngole  sem casca
·       200 gr de lulas
·       200 gr de peixe branco picado em cubos grandes (peixes de carne mais firme como badejo, congrio, robalo)
·       6 camarões grandes grelhados para enfeitar
·       Sal a gosto

OBS:
No início do preparo da paella já ter o caldo de legumes bem quente sem estar fervendo e com o açafrão disolvido no caldo.
Antes do início também, o camarão e a lula devem ser refogados brevemente (somente até os camarões mudarem a cor) em azeite e temperados com sal
Sempre compro um kit paella de boa qualidade de um fornecedor em quem confio e que já vem com todos os frutos do mar preparados e divididos nas porções indicadas nesta receita.


PREPARO


Em uma panela própria para paella, aquecer o azeite e refogar a cebola e o alho-poró em fogo médio até estar macio.
Em seguida, colocar os pimentões em tiras (reservar um pouco para enfeitar a paella no final) e os tomates.
Aumentar o fogo e acrescentar o vôngole e os mexilhões (de preferência, colocar em um lado da panela e deixar fritar um pouquinho e em seguida misturar ao restante dos ingredientes).
Colocar o arroz e misturar bem. Neste momento, acrescentar os camarões e as lulas previamente refogados e acrescentar o vinho, sempre mexendo bem.
Quando o vinho estiver quase seco, acrescentar as ervilhas, o alho inteiro  e o caldo de legumes com o açafrão e misturar bem todos os ingredientes.Ajustar o sal e posicionar o alho no centro da panela com a parte cortada para cima.
Tampar a panela e cozinhar por 25 a 30 minutos mexendo de vez em quando para não grudar no fundo da panela e  acompanhando o cozimento. Se precisar, colocar mais caldo ou mesmo água quente.
Quando a paella estiver pronta, colocar por cima para enfeitá-la as tiras reservadas de pimentão e os camarões grandes grelhados. Deixar a panela tampada por aproximadamente 5 minutos antes de servir.




quinta-feira, 5 de julho de 2012

Risoto de tomate e a indicação de um vinho e de um livro

Sábado à noite e todo mundo faminto...  A escolha foi um risoto, receita que sempre agrada e andava meio sumida das panelinhas aqui de casa.


Resolvi fazer um risoto com tomate, manjericão, queijo minas frescal e aceto balsâmico. Sabe quando você realmente acerta a mão?  O tomate e o aceto balsâmico combinaram muito bem e o sabor e o aroma ficaram fantásticos!

Para a acompanhar, uma pequena extravagância... Escolhemos um vinho que já estava há uns 2 anos na adega e realmente acompanhou muito bem o risoto. Não é todo dia que dá para tomar um vinho destes, mas sempre vale à pena. Super recomendo!

Pétalos del Bierzo 2006
Dentre as diversas receitas de risoto, indico esta receita básica do Jamie Oliver que também está no livro que eu gosto muito e recomendo: A Itália de Jamie.

A receita pode servir de base para inúmeros outros sabores de risoto e transcrevo abaixo.


Risotto Bianco

INGREDIENTES

1,1 litro de caldo de legumes
2 colheres de óleo de oliva
1 pedaço de manteiga
1 cebola grande descascada e picada finamente
2 dentes de alho descascados e picados finamente
1/2 cabeça de aipo* (salsão) aparada e picada finamente
400g de arroz arbóreo
2 taças de vinho branco seco ou de vermute branco seco
sal e pimenta do reino
70 g de manteiga
120g de queijo parmessão ralado na hora
* raramente uso o aipo na receita de risoto

Etapa 1 – Esquente o caldo. Em uma panela separada, aqueça o óleo de oliva e a manteiga. Adicione a cebola, o alho e o aipo e cozinhe bem lentamente por cerca de 15 min, sem dourar. Isso é chamado de soffrito. Quando os vegetais estiverem tenros, acrescente o arroz e aumente o fogo.

Etapa 2 – O arroz começará a fritar levemente, portanto continue a mexer. Após 1 minuto. ele ficara um pouco translúcido. Adicione o vermute ou o vinho, sem parar de mexer – o aroma é fantástico! Qualquer sabor forte do álcool irá evaporar e deixar o arroz com uma essência deliciosa.

Etapa 3 – Quando o vermute ou o vinho for absorvido pelo arroz, acrescente a primeira concha de caldo quente e 1 boa pitada de sal. Abaixe o fogo para que a parte externa do arroz nao cozinhe muito rapidamente. Continue adicionando conchas de caldo – misture e massageie o amido cremoso do arroz, esperando que cada concha seja absorvida antes de despejar a próxima. Isso levará uns 15 min. Experimente para checar se o arroz está cozido. Se não estiver, continue a acrescentar caldo até que fique tenro, mas com uma leve consistência. Não se esqueça de ajustar o tempero cuidadosamente. Se o caldo acabar antes de o arroz cozinhar, ponha um pouco de água fervente.

Etapa 4 – Retire a panela do fogo e adicione a manteiga e o parmessão. Misture bem. Tampe a panela e deixe descansar por 2 min. Esta é a parte mais importante do preparo de um risoto, já que é quando ele ficará incrivelmente cremoso como deve ser. Coma o mais rápido possível, enquanto ele conservar a sua linda textura.


Risoto de Tomate

Na Etapa 3, antes de adicionar a terceira concha de caldo de legumes, acrescente uma lata de tomate pelado previamente picado em cubos grandes, 3 colheres de aceto balsâmico e 2 colheres de mel (o mel é muito importante para neutralizar a acidez do tomate e do aceto balsâmico).

Continue a receita normalmente.
 
Dica: Ao final desta etapa, experimente o tempero para saber se é necessário um pouco mais de aceto balsâmico ou mel. O equilíbrio entre eles faz toda a diferença!

Na Etapa 4, juntamente com a manteiga e o parmesão acrescente queijo minas frescal picado em cubos (ou mussarela de búfala) e folhas de manjericão.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Bolsa de crochê

Há algum tempo, vi uma bolsa semelhante a esta em uma vitrine em Porto de Galinhas e logo já me imaginei crochetando uma para mim. O resultado ficou bem próximo ao desejado, tendo somente a ressalva do forro que simplesmente não existe nesta minha versão. Eu e a máquina de costura não somos exatamente grandes amigas...


A bolsa foi toda tecida com barbante cru e colorido e usa somente o meio-ponto do crochê. Para as alças comprei as tiras de couro e as ferragens e levei ao sapateiro para pregar os rebites. Nada muito complicado.


Ainda tenho a esperança de algum dia colocar um forro de um estampadinho bem mimoso para arrematar a bolsa. Enquanto isto não acontece, ela já está passeando por aí.