Confit é um termo vindo do francês que nada mais é do que o processo de cozinhar e conservar um alimento em sua própria gordura. Sabem aquela carne que era guardada na gordura nas fazendas? Pois é, nossas avós faziam confit.
Para o alho ou o tomate confit usamos o azeite e o processo é bastante simples e o resultado muito saboroso.
Comece cortando parte de cima da cabeça do alho tentando preservar ao máximo o alho conforme a foto abaixo. Regue com bastante azeite e tempere com sal e pimenta do reino a gosto. Leve ao forno brando em torno de 30 ou 40 minutos até que o alho esteja bem macio. Se não tiver uma destas panelinhas refratárias, embrulhe o alho em papel alumínio e coloque em uma forma ou tabuleiro para levar ao forno. Caso seja necessário, acrescente mais azeite durante o processo de cocção.
Ao contrário do que se possa pensar, o sabor fica muito suave e conquista até mesmo aqueles que costumam temer o alho. Ideal para ser saboreado com um pão quentinho, o alho se solta da casca e, de tão macio pode ser espremido ou amassado no pão como uma pasta. Delícia total!
Que tal experimentar?
Culinária, viagens, trabalhos manuais, vida no campo, tantas coisas que me inspiram!
domingo, 29 de julho de 2012
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Berinjela recheada
Berinjela é um dos legumes queridinhos da minha casa tanto pela versatilidade quanto pelo sabor e propriedades benéficas à saúde. Já experimentei várias (ótimas) receitas como lasanha, conserva, ratatouille, mas ainda não tinha acertado a mão com a berinjela recheada.
Comece cortando as berinjelas e retirando o miolo completamente com uma colher. Coloque o miolo em uma vasilha com água e troque a água umas 3 vezes (1 vez a cada 5 minutos). Isto vai retirar aquele gosto picante da berinjela.
Passe água corrente nas conchinhas da casca das berinjelas e depois salpique sal e deixe por 30 min.
Pique o miolo da berinjela em cubos bem pequenos, refogue em azeite e tempere com sal a gosto (não exagere muito no sal pois a receita ainda vai levar queijo parmesão). Reserve.
Em uma tigela, misture o queijo parmesão ralado, as migalhas de pão, o alho espremido e os ovos. Acrescente o miolo das berinjelas passados no azeite e misture bem. Ajuste o sal e a pimenta.
Lave o excesso de sal das conhinhcas das cascas da berinjela e recheie. Coloque em uma assadeira e leve ao forno por aproximadamente 15 minutos.
Após este tempo, coloque o molho de tomate já aquecido em um refratário e ajeite as berinjelas por cima, levando ao forno até que o recheio das berinjelas esteja dourado e o molho começando a borbulhar.
Para preparar, refogar a cebola e o alho no azeite. Adicionar o tomate, a água. Quando já estiver fervendo adicionar o manjericão, o sal e o mel. Deixar ferver até que o tomate comece a se desmanchar e o caldo fique bem engrossar.
IMPORTANTE:
A quantidade de mel e sal pode variar dependendo da acidez do tomate. Antes de servir, é importante provar o molho e acertar o tempero. Na hora de servir, pimenta do reino a gosto.
Buon Appetito!
Justamente por isto não resisti quando vi esta receita e mal pude esperar o momento de correr para a cozinha e preparar. Fiz algumas adaptações e o resultado foi fantástico, realmente saboroso.
Para acompanhar, fiz aquele pão bem simples que já postei a receita aqui.
Abaixo, transcrevi a receita original com as minha adaptações. Preferi assar ao invés de fritar a berinjela antes de colocar no molho. Até fui ao supermercado para comprar o queijo Pecorino, mas aí doeu o coração pagar R$ 150,00 no quilo de um queijo. Comprei só o parmesão mesmo. Sinceramente, acho que ficou muito bom só com ele.
O molho ao sugo já tinha postado aqui há pouco tempo, mas transcrevi abaixo novamente porque nesta receita não usei o aceto balsâmico como tinha feito na receita anterior.
Agora as receitinhas....
Berinjela Recheada (ou Melanzane Ripiene)
INGREDIENTES
- 3 berinjelas médias ou 2 berinjelas grandes cortadas ao meio no sentido do comprimento
- 100 gr. de queijo parmesão ralado (minha sugestão é que se compre um parmesão macio e rale na hora de usar. O sabor é muito diferente! Caso não seja possível, minha dica é usar 50 gr do parmesão comprado em saquinho e misturar com 50 gr. de mussarela)
- 2 ovos
- 2 dentes de alho espremidos
- sal e pimenta do reino a gosto
- 50 gr. de migalhas de pão envelhido previamente umedecido e espremido (alguém consegue entender porque úmIdo se escreve com I e umEdecido com E?)
- Molho ao sugo (aproximadamente ½ litro)
PREPARO
Comece cortando as berinjelas e retirando o miolo completamente com uma colher. Coloque o miolo em uma vasilha com água e troque a água umas 3 vezes (1 vez a cada 5 minutos). Isto vai retirar aquele gosto picante da berinjela.
Passe água corrente nas conchinhas da casca das berinjelas e depois salpique sal e deixe por 30 min.
Pique o miolo da berinjela em cubos bem pequenos, refogue em azeite e tempere com sal a gosto (não exagere muito no sal pois a receita ainda vai levar queijo parmesão). Reserve.
Em uma tigela, misture o queijo parmesão ralado, as migalhas de pão, o alho espremido e os ovos. Acrescente o miolo das berinjelas passados no azeite e misture bem. Ajuste o sal e a pimenta.
Lave o excesso de sal das conhinhcas das cascas da berinjela e recheie. Coloque em uma assadeira e leve ao forno por aproximadamente 15 minutos.
Após este tempo, coloque o molho de tomate já aquecido em um refratário e ajeite as berinjelas por cima, levando ao forno até que o recheio das berinjelas esteja dourado e o molho começando a borbulhar.
Mollho ao Sugo
Para o molho ao sugo usar 2 latas de tomate sem pele (pomodori pelati), 1 lata de água, 1 cebola picada em cubos, 2 dentes de alho espremidos, 2 colheres de sopa de mel, folhas de manjericão e sal a gosto.
Para preparar, refogar a cebola e o alho no azeite. Adicionar o tomate, a água. Quando já estiver fervendo adicionar o manjericão, o sal e o mel. Deixar ferver até que o tomate comece a se desmanchar e o caldo fique bem engrossar.
IMPORTANTE:
A quantidade de mel e sal pode variar dependendo da acidez do tomate. Antes de servir, é importante provar o molho e acertar o tempero. Na hora de servir, pimenta do reino a gosto.
Buon Appetito!
terça-feira, 24 de julho de 2012
Salmão, Maçã e Limão
Tudo começou com uma preguicinha enorme de preparar o jantar. Mas como não é nada simples encontrar um restaurante no domingo depois das 8 da noite, tive que mandar a preguiça para o alto e colocar mãos à obra.
Logo me lembrei de um salmão que estava congelado. Na verdade, um filé de salmão com a pele, de tamanho médio e bem altinho. Lavei o salmão e o coloquei em uma assadeira anit-aderente ainda congelado e com a pele para baixo. Reguei com bastante azeite e salpiquei sal, pimenta do reino e dois dentes de alho cortado em fatias finas. Ao redor, distribuí uma cebola grande cortada em 6 pedaços no sentido do comprimento (gomos) intercalada com duas maçãs pequenas também cortadas no sentido do comprimento em 4 pedaços cada. Forno médio para assar. Deixei assar até que a cebola e a maçã estivessem caramelizadas por baixo. Por duas vezes, adicionei um poquinho (bem pouquinho mesmo) de água.
Enquanto o salmão estava no forno, imaginei que um espaguete ao molho de limão faria o acompanhamento perfeito para o salmão e a maçã. Encontrei uma receita da Rita Lobo que, além de deliciosa, não podia ser mais simples.
Gente, um jantarzinho que não prometia muito devido à preguiça inicial, foi uma revelação! Os sabores combinaram tão bem, mas tão bem, que não dava vontade de parar de comer.
Para facilitar, transcrevo abaixo a receita do espaguete ao molho de limão.
Espaguete ao Molho de Limão, Parmesão e Manjericão
OBS:
Na minha versão, diminuí um pouco o queijo parmesão e o azeite e aumentei um pouco o creme de leite para que o sabor do limão se sobressaísse ao do queijo. Assim, para 500 g de massa, usei 500 ml de creme de leite e aproximadamente 80 ml de azeite e 80 g de queijo parmesão.
Fonte: Panelinha
Logo me lembrei de um salmão que estava congelado. Na verdade, um filé de salmão com a pele, de tamanho médio e bem altinho. Lavei o salmão e o coloquei em uma assadeira anit-aderente ainda congelado e com a pele para baixo. Reguei com bastante azeite e salpiquei sal, pimenta do reino e dois dentes de alho cortado em fatias finas. Ao redor, distribuí uma cebola grande cortada em 6 pedaços no sentido do comprimento (gomos) intercalada com duas maçãs pequenas também cortadas no sentido do comprimento em 4 pedaços cada. Forno médio para assar. Deixei assar até que a cebola e a maçã estivessem caramelizadas por baixo. Por duas vezes, adicionei um poquinho (bem pouquinho mesmo) de água.
Enquanto o salmão estava no forno, imaginei que um espaguete ao molho de limão faria o acompanhamento perfeito para o salmão e a maçã. Encontrei uma receita da Rita Lobo que, além de deliciosa, não podia ser mais simples.
Gente, um jantarzinho que não prometia muito devido à preguiça inicial, foi uma revelação! Os sabores combinaram tão bem, mas tão bem, que não dava vontade de parar de comer.
Para facilitar, transcrevo abaixo a receita do espaguete ao molho de limão.
Espaguete ao Molho de Limão, Parmesão e Manjericão
INGREDIENTES
380 g de espaguete
suco de 1 limão siciliano
raspas de 1 limão
100 ml de creme de leite fresco
100 ml de azeite
150 g de queijo parmesão ralado na hora
2 punhados de manjericão
sal e pimenta-do-reino a gosto
suco de 1 limão siciliano
raspas de 1 limão
100 ml de creme de leite fresco
100 ml de azeite
150 g de queijo parmesão ralado na hora
2 punhados de manjericão
sal e pimenta-do-reino a gosto
PREPARO
1. Sob água corrente, lave as folhas de manjericão. Seque com papel-toalha. Com as mãos, pique as folhas. Reserve.
2. Numa panela grande, coloque 5 litros de água e 2 colheres (sopa) de sal. Leve ao fogo alto. Quando a água ferver, coloque o macarrão e deixe cozinhar conforme as instruções da embalagem. Cuidado para não deixar o macarrão cozinhar demais, ele deve ficar al dente.
3. Enquanto o macarrão cozinha, prepare o molho. Numa tigela grande, onde o espaguete será servido, junte o suco de limão, o azeite e o parmesão ralado. Com um garfo, misture muito bem até o parmesão dissolver e formar uma mistura cremosa. Em seguida, acrescente o creme de leite e misture. Tempere com sal e pimenta-do-reino.
4. Com cuidado, despeje o macarrão cozido em um escorredor. A seguir, transfira o espaguete para a tigela com molho e misture bem, cobrindo todos os fios. Junte o manjericão picado e as raspas de limão. Misture mais uma vez e sirva imediatamente. Não polvilhe mais parmesão sobre o espaguete.
2. Numa panela grande, coloque 5 litros de água e 2 colheres (sopa) de sal. Leve ao fogo alto. Quando a água ferver, coloque o macarrão e deixe cozinhar conforme as instruções da embalagem. Cuidado para não deixar o macarrão cozinhar demais, ele deve ficar al dente.
3. Enquanto o macarrão cozinha, prepare o molho. Numa tigela grande, onde o espaguete será servido, junte o suco de limão, o azeite e o parmesão ralado. Com um garfo, misture muito bem até o parmesão dissolver e formar uma mistura cremosa. Em seguida, acrescente o creme de leite e misture. Tempere com sal e pimenta-do-reino.
4. Com cuidado, despeje o macarrão cozido em um escorredor. A seguir, transfira o espaguete para a tigela com molho e misture bem, cobrindo todos os fios. Junte o manjericão picado e as raspas de limão. Misture mais uma vez e sirva imediatamente. Não polvilhe mais parmesão sobre o espaguete.
Na minha versão, diminuí um pouco o queijo parmesão e o azeite e aumentei um pouco o creme de leite para que o sabor do limão se sobressaísse ao do queijo. Assim, para 500 g de massa, usei 500 ml de creme de leite e aproximadamente 80 ml de azeite e 80 g de queijo parmesão.
Fonte: Panelinha
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Batata rösti e pudim de ricota, uma antiga e uma nova receita
Batata rösti é uma antiga receita que eu adoro e andava meio sumida da minha cozinha.
Proveniente da Suíça, é uma receita bem simples, mas com um preparo um tanto demorado. Como tempo não é uma coisa que anda sobrando muito, a receita andava meio esquecida.
Sábado à noite surgiu a oportunidade perfeita e, contando com os ingredientes que tinha em casa, foram criados os sabores marguerita, camarão com requeijão, espinafre com gorgonzola e frango com requeijão. Em todos eles um pouqinho de queijo minas frescal ralado.
Para sobremesa, resolvi testar uma nova receita: este pudim de ricota que tinha visto no blog naminhapanela. Ficou muito bom!!!
O blog tem fotos lindas e receitas saborosas e fáceis de preparar. Vale à pena uma visitinha.
Batata Rösti
Colocar a batata para cozinhar. Quando a água começar a ferver, contar 8 minutos. Após este tempo, desligar e imediatamente tirar a água quente e resfriar com água fria para parar o cozimento. Vão ser necessárias várias trocas de água para resfriar completamente. A batata irá ficar al dente.
Ralar a batata no ralo grosso (aquele usado para batata palha) e temperar com sal. Cada batata grande rende uma batata rösti como a da foto.
Separar duas frigideiras antiaderentes. Normalmente uso aquelas frigideiras para fritar ovo, mas nada impede que você use uma frigideira um pouco maior.
Com o fogo baixo ligado, colocar um fio de azeite (se quiser colocar também um pouquinho de manteiga) e cobrir o fundo da frigideira com batata ralada.
Colocar o recheio de sua preferência e cobrir com batata. Se estiver usando a frigideira pequena, você vai precisar de meia batata para o fundo e a outra metada para cobrir.
Deixar fritar até dourar. Durante esta etapa, fazer movimentos circulares com a frigideira para deixar o formato bem arredondado. Colocar um fio de azeite na outra frigideira e virar a batata com o auxílio da própria frigideira. Você poderá repetir o processo de virar os lados até que a batata esteja bem dourada e crocante. Esta etapa levará proximadamente 15 minutos.
Caso não queira rechear a batata, ela se torna um acompanhamento perfeito para carnes e peixes como atum ou salmão.
Bom apetite!
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Sabores de quinta
Sabe aquelas comidinhas que têm sabor de infância? Para mim, bolinho de feijão é uma delas.
Me recorda minha mãe preparando a massa, colocando o feijão de molho por um ou dois dias, tirando a casca e depois moendo no moedor de carne. Sabe aquele moedor manual bem antigo e lindo? Ele mesmo!
Para quem não conhece, o bolinho de feijão é o mesmo do bolinho do acarajé com a diferença que este último usa o óleo de dendê para fritar e o bolinho de feijão é frito no óleo comum (soja, girassol, milho ou canola).
Apesar das lembranças serem das mais gostosas, nunca me animei a preparar receita. Acho que nunca comentei aqui, mas apesar de AMAR cozinhar, raramente me aventuro em receitas muito complicadas ou demoradas. Então o bolinho de feijão era um problema. Saudade de comer (porque nem minha mãe se anima mais a fazer) e ânimo zero de preparar.
Foi então que fui apresentada à massa pronta que é vendida no Mercado Central de BH. Ela é sequinha (como se fosse uma farinha) e por isso dura bastante quando guardada em um pote bem fechado. O melhor de tudo: não fica devendo em nada ao sabor do bolinho preparado em casa. Solução perfeita!
Para acompanhar o bolinho, pimenta Tabasco e um molho que preparei com iogurte, cebola finamente picada, tomate em cubos, tempero e um pouquinho de açúcar mascavo para quebrar a acidez do iogurte. Sucesso de público e crítica em casa!
Claro que só o bolinho não conseguiria dar conta do recado, pois além da cozinheira aqui , a turminha de casa conta ainda com dois adolescentes e um marido atleta. Então, na sequência, veio o segundo sabor de quinta: salada de grão de bico com bacalhau.
Para preparar a salada, cozinhar o grão de bico com um pouquinho de sal até ficar bem macio (usar a panela de pressão e acompanhar o cozimento). Assim que estiver pronto, escorrer, passar para uma tigela e ainda bem quente acrescentar alho e cebola picados finamente e misturar. Na sequência, adicionar tomate picado em cubos e bacalhau desfiado previamente cozido. Regar com azeite. Acrescentar azeitonas e manjericão picado à gosto. Para acompanhar, um pãozinho bem quentinho!
Esta receita fica melhor servida fria. Se for no dia seguinte então, melhor ainda!
terça-feira, 17 de julho de 2012
Para começar bem a semana
Humm... Nada mal começar a semana com esta massa leve e saborosa!
Molho ao sugo
Para o molho ao sugo usar 2 latas de tomate sem pele (pomodori pelati), 1 lata de água, 1 cebola picada em cubos, 2 dentes de alho espremidos, 2 colheres de sopa de mel, folhas de manjericão e sal a gosto.
Para preparar, refogar a cebola e o alho no azeite. Adicionar o tomate, a água. Quando já estiver fervendo adicionar o manjericão, o sal e o mel. Nesta receita de ontem, usei também 3 colheres de sopa de aceto balsâmico e mais 1 colher de mel. Deixar ferver até que o tomate comece a se desmanchar e o caldo comece a engrossar. Quando já estava fervendo há uns 10 minutos, acrescentei uma abobrinha fatiada em rodelas e deixer ferver só mais um pouquinho para o molho absorver a água da própria abobrinha.
IMPORTANTE:
A quantidade de mel e sal pode variar dependendo da acidez do tomate. Antes de servir, é importante provar o molho e acertar o tempero. Na hora de servir, pimenta do reino a gosto.
Bom apetite!
Para incrementar o molho ao sugo, abobrinhas cortadas em rodelas, manjericão e um toque de aceto balsâmico e mel. Fica pronto em 20 minutos!
Sempre usei mel em molhos vermelhos, mas ouvi a dica do aceto balsâmico de uma amiga e, coincidentemente vi um programa do Claude Troisgros onde ele colocava o aceto balsâmico no molho de tomate. Experimentei na receita de risoto de tomate que já postei aqui, gostei e agora usei novamente na receitinha de ontem. Combinou muito bem com a abobrinha.
Para acompanhar, aquela indicação médica de uma taça de vinho ao dia vale até mesmo para uma segunda-feira! A escolha foi o ótimo Cremaschi Furlotti Reserva Carmenère 2009, indicação de um amigo com excelente relação qualidade x preço e que pode ser encontrado no Carrefour.
Molho ao sugo
Para o molho ao sugo usar 2 latas de tomate sem pele (pomodori pelati), 1 lata de água, 1 cebola picada em cubos, 2 dentes de alho espremidos, 2 colheres de sopa de mel, folhas de manjericão e sal a gosto.
Para preparar, refogar a cebola e o alho no azeite. Adicionar o tomate, a água. Quando já estiver fervendo adicionar o manjericão, o sal e o mel. Nesta receita de ontem, usei também 3 colheres de sopa de aceto balsâmico e mais 1 colher de mel. Deixar ferver até que o tomate comece a se desmanchar e o caldo comece a engrossar. Quando já estava fervendo há uns 10 minutos, acrescentei uma abobrinha fatiada em rodelas e deixer ferver só mais um pouquinho para o molho absorver a água da própria abobrinha.
IMPORTANTE:
A quantidade de mel e sal pode variar dependendo da acidez do tomate. Antes de servir, é importante provar o molho e acertar o tempero. Na hora de servir, pimenta do reino a gosto.
Bom apetite!
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Santiago do Chile
Há pouco tempo fiz um post sobre Bariloche, destino que fazia parte de um roteiro maior que fizemos pelo Chile e Argentina e que recomendo muito pois as paisagens são simplesmente maravilhosas!
Santiago que foi o primeiro destino deste roteiro. Antes da viagem escutamos muitos comentários positivos sobre o Chile e mesmo assim o país se mostrou ainda mais interessante do que as expectativas.
País com um nível de desenvolvimento que pode ser equiparado à Europa e aos Estados Unidos e com um povo muito hospitaleiro, fomos conquistados desde o primeiro momento.
Já na chegada, ainda no avião, somos brindados por este lindo visual dos Andes...
O objetivo aqui não é esgotar o turismo por Santiago, pois existem muitas (e mais completas) fontes especializadas, mas simplesmente compartilhar um pouco de nossa experiência.
Santiago é uma metrópole desenvolvida e muito bem preparada para o turismo, com atrações bem interessantes. Além das atrações próprias, existem alguns passeios clássicos que podem ser feitos aos seus arredores: um dia no litoral (Viña del Mar + Valparaíso), um dia na montanha (passeio mais indicado no inverno, o que não foi o nosso caso) e passeio a alguma (ou várias) das muitas vinículas que não ficam muito distantes.
Clique abaixo para ver...
O QUE FIZEMOS
ONDE FICAMOS
ONDE COMEMOS
Santiago que foi o primeiro destino deste roteiro. Antes da viagem escutamos muitos comentários positivos sobre o Chile e mesmo assim o país se mostrou ainda mais interessante do que as expectativas.
País com um nível de desenvolvimento que pode ser equiparado à Europa e aos Estados Unidos e com um povo muito hospitaleiro, fomos conquistados desde o primeiro momento.
Já na chegada, ainda no avião, somos brindados por este lindo visual dos Andes...
O objetivo aqui não é esgotar o turismo por Santiago, pois existem muitas (e mais completas) fontes especializadas, mas simplesmente compartilhar um pouco de nossa experiência.
Santiago é uma metrópole desenvolvida e muito bem preparada para o turismo, com atrações bem interessantes. Além das atrações próprias, existem alguns passeios clássicos que podem ser feitos aos seus arredores: um dia no litoral (Viña del Mar + Valparaíso), um dia na montanha (passeio mais indicado no inverno, o que não foi o nosso caso) e passeio a alguma (ou várias) das muitas vinículas que não ficam muito distantes.
Clique abaixo para ver...
O QUE FIZEMOS
ONDE FICAMOS
ONDE COMEMOS
terça-feira, 10 de julho de 2012
Recebendo amigos
Receber amigos é sempre um prazer. E no último sábado não foi diferente, quando recebemos amigos queridos em uma noite de muita alegria e muita energia boa. Tudo de bom!

Aprendi a fazer paella com um amigo e é a receita deste amigo (bem) adaptada que transcrevo abaixo.
Vamos às receitinhas?
Basta colocar mini-tomates italianos (tomate grape) em um refratário e distribuir ramos de alecrim e alguns (poucos) dentes de alho com casca (posteriormente eles podem ser consumidos juntamente com o tomate pois ficam super macios).
Levar ao forno por 20 a 30 minutos até que o azeite esteja começando a borbulhar e a pele dos tomates esteja começando a rachar, mas sem deixar o tomate desamanchar.
Infelizmente não registrei o confit após pronto, mas prometo em breve postar uma foto aqui.
· 1/4 de colher de chá de açafrão em pó ou o equivalente em filamentos (estigmas) ou 2/3 de pacotinho de tempero para paella Paellero (espanhol).
· 1 cabeça de alho inteira com a parte de cima cortada
· azeite extra-virgem (aproximadamente 8 colheres de sopa)
· 2 tomates médios picados em cubos (sem sementes)
· 1 cebola média /grande picada em cubos
· 1 xícara de ervilhas frescas ou congeladas
· 1 alho-poró bem lavado (só a parte branca) e fatiado bem fininho
· 2 pimentões (vermelho e/ou amarelo) fatiados em tiras finas (infelizmente tenho intolerância e não uso os pimentões).
· 1 xícara de vinho branco seco
· 200 gr de camarão sem casca
· 200 gr de mexilhões sem casca
· 200 gr de vôngole sem casca
· 200 gr de lulas
· 200 gr de peixe branco picado em cubos grandes (peixes de carne mais firme como badejo, congrio, robalo)
· 6 camarões grandes grelhados para enfeitar
· Sal a gosto
PREPARO
De entrada, focaccia (que já postei aqui há pouco tempo) e tomate confit (que é uma delícia e muito simples de fazer).
Para o jantar, paella!

Aprendi a fazer paella com um amigo e é a receita deste amigo (bem) adaptada que transcrevo abaixo.
Vamos às receitinhas?
Tomate Confit
Temperar com sal e pimenta do reino moída na hora e cobrir com azeite de boa qualidade até passar um pouco mais da metade dos tomates.
Infelizmente não registrei o confit após pronto, mas prometo em breve postar uma foto aqui.
Paella
INGREDIENTES
· 4 xícaras de arroz próprio para paella ou para risoto (arbóreo ou carnaroli)
· 8 xícaras de caldo de legumes· 1/4 de colher de chá de açafrão em pó ou o equivalente em filamentos (estigmas) ou 2/3 de pacotinho de tempero para paella Paellero (espanhol).
· 1 cabeça de alho inteira com a parte de cima cortada
· azeite extra-virgem (aproximadamente 8 colheres de sopa)
· 2 tomates médios picados em cubos (sem sementes)
· 1 cebola média /grande picada em cubos
· 1 xícara de ervilhas frescas ou congeladas
· 1 alho-poró bem lavado (só a parte branca) e fatiado bem fininho
· 2 pimentões (vermelho e/ou amarelo) fatiados em tiras finas (infelizmente tenho intolerância e não uso os pimentões).
· 1 xícara de vinho branco seco
· 200 gr de camarão sem casca
· 200 gr de mexilhões sem casca
· 200 gr de vôngole sem casca
· 200 gr de lulas
· 200 gr de peixe branco picado em cubos grandes (peixes de carne mais firme como badejo, congrio, robalo)
· 6 camarões grandes grelhados para enfeitar
· Sal a gosto
OBS:
No início do preparo da paella já ter o caldo de legumes bem quente sem estar fervendo e com o açafrão disolvido no caldo.
Antes do início também, o camarão e a lula devem ser refogados brevemente (somente até os camarões mudarem a cor) em azeite e temperados com sal
Sempre compro um kit paella de boa qualidade de um fornecedor em quem confio e que já vem com todos os frutos do mar preparados e divididos nas porções indicadas nesta receita.
Em uma panela própria para paella, aquecer o azeite e refogar a cebola e o alho-poró em fogo médio até estar macio.
Em seguida, colocar os pimentões em tiras (reservar um pouco para enfeitar a paella no final) e os tomates.
Aumentar o fogo e acrescentar o vôngole e os mexilhões (de preferência, colocar em um lado da panela e deixar fritar um pouquinho e em seguida misturar ao restante dos ingredientes).
Colocar o arroz e misturar bem. Neste momento, acrescentar os camarões e as lulas previamente refogados e acrescentar o vinho, sempre mexendo bem.
Quando o vinho estiver quase seco, acrescentar as ervilhas, o alho inteiro e o caldo de legumes com o açafrão e misturar bem todos os ingredientes.Ajustar o sal e posicionar o alho no centro da panela com a parte cortada para cima.
Tampar a panela e cozinhar por 25 a 30 minutos mexendo de vez em quando para não grudar no fundo da panela e acompanhando o cozimento. Se precisar, colocar mais caldo ou mesmo água quente.
Quando a paella estiver pronta, colocar por cima para enfeitá-la as tiras reservadas de pimentão e os camarões grandes grelhados. Deixar a panela tampada por aproximadamente 5 minutos antes de servir.
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Risoto de tomate e a indicação de um vinho e de um livro
Sábado à noite e todo mundo faminto... A escolha foi um risoto, receita que sempre agrada e andava meio sumida das panelinhas aqui de casa.
Resolvi fazer um risoto com tomate, manjericão, queijo minas frescal e aceto balsâmico. Sabe quando você realmente acerta a mão? O tomate e o aceto balsâmico combinaram muito bem e o sabor e o aroma ficaram fantásticos!
Para a acompanhar, uma pequena extravagância... Escolhemos um vinho que já estava há uns 2 anos na adega e realmente acompanhou muito bem o risoto. Não é todo dia que dá para tomar um vinho destes, mas sempre vale à pena. Super recomendo!
Dentre as diversas receitas de risoto, indico esta receita básica do Jamie Oliver que também está no livro que eu gosto muito e recomendo: A Itália de Jamie.
A receita pode servir de base para inúmeros outros sabores de risoto e transcrevo abaixo.
Risotto Bianco
INGREDIENTES
1,1 litro de caldo de legumes
2 colheres de óleo de oliva
1 pedaço de manteiga
1 cebola grande descascada e picada finamente
2 dentes de alho descascados e picados finamente
1/2 cabeça de aipo* (salsão) aparada e picada finamente
400g de arroz arbóreo
2 taças de vinho branco seco ou de vermute branco seco
sal e pimenta do reino
70 g de manteiga
120g de queijo parmessão ralado na hora
* raramente uso o aipo na receita de risoto
Etapa 1 – Esquente o caldo. Em uma panela separada, aqueça o óleo de oliva e a manteiga. Adicione a cebola, o alho e o aipo e cozinhe bem lentamente por cerca de 15 min, sem dourar. Isso é chamado de soffrito. Quando os vegetais estiverem tenros, acrescente o arroz e aumente o fogo.
Etapa 2 – O arroz começará a fritar levemente, portanto continue a mexer. Após 1 minuto. ele ficara um pouco translúcido. Adicione o vermute ou o vinho, sem parar de mexer – o aroma é fantástico! Qualquer sabor forte do álcool irá evaporar e deixar o arroz com uma essência deliciosa.
Etapa 3 – Quando o vermute ou o vinho for absorvido pelo arroz, acrescente a primeira concha de caldo quente e 1 boa pitada de sal. Abaixe o fogo para que a parte externa do arroz nao cozinhe muito rapidamente. Continue adicionando conchas de caldo – misture e massageie o amido cremoso do arroz, esperando que cada concha seja absorvida antes de despejar a próxima. Isso levará uns 15 min. Experimente para checar se o arroz está cozido. Se não estiver, continue a acrescentar caldo até que fique tenro, mas com uma leve consistência. Não se esqueça de ajustar o tempero cuidadosamente. Se o caldo acabar antes de o arroz cozinhar, ponha um pouco de água fervente.
Etapa 4 – Retire a panela do fogo e adicione a manteiga e o parmessão. Misture bem. Tampe a panela e deixe descansar por 2 min. Esta é a parte mais importante do preparo de um risoto, já que é quando ele ficará incrivelmente cremoso como deve ser. Coma o mais rápido possível, enquanto ele conservar a sua linda textura.
Risoto de Tomate
Na Etapa 3, antes de adicionar a terceira concha de caldo de legumes, acrescente uma lata de tomate pelado previamente picado em cubos grandes, 3 colheres de aceto balsâmico e 2 colheres de mel (o mel é muito importante para neutralizar a acidez do tomate e do aceto balsâmico).
Continue a receita normalmente.
Dica: Ao final desta etapa, experimente o tempero para saber se é necessário um pouco mais de aceto balsâmico ou mel. O equilíbrio entre eles faz toda a diferença!
Na Etapa 4, juntamente com a manteiga e o parmesão acrescente queijo minas frescal picado em cubos (ou mussarela de búfala) e folhas de manjericão.
Resolvi fazer um risoto com tomate, manjericão, queijo minas frescal e aceto balsâmico. Sabe quando você realmente acerta a mão? O tomate e o aceto balsâmico combinaram muito bem e o sabor e o aroma ficaram fantásticos!
Para a acompanhar, uma pequena extravagância... Escolhemos um vinho que já estava há uns 2 anos na adega e realmente acompanhou muito bem o risoto. Não é todo dia que dá para tomar um vinho destes, mas sempre vale à pena. Super recomendo!
| Pétalos del Bierzo 2006 |
A receita pode servir de base para inúmeros outros sabores de risoto e transcrevo abaixo.
Risotto Bianco
INGREDIENTES
1,1 litro de caldo de legumes
2 colheres de óleo de oliva
1 pedaço de manteiga
1 cebola grande descascada e picada finamente
2 dentes de alho descascados e picados finamente
1/2 cabeça de aipo* (salsão) aparada e picada finamente
400g de arroz arbóreo
2 taças de vinho branco seco ou de vermute branco seco
sal e pimenta do reino
70 g de manteiga
120g de queijo parmessão ralado na hora
* raramente uso o aipo na receita de risoto
Etapa 1 – Esquente o caldo. Em uma panela separada, aqueça o óleo de oliva e a manteiga. Adicione a cebola, o alho e o aipo e cozinhe bem lentamente por cerca de 15 min, sem dourar. Isso é chamado de soffrito. Quando os vegetais estiverem tenros, acrescente o arroz e aumente o fogo.
Etapa 2 – O arroz começará a fritar levemente, portanto continue a mexer. Após 1 minuto. ele ficara um pouco translúcido. Adicione o vermute ou o vinho, sem parar de mexer – o aroma é fantástico! Qualquer sabor forte do álcool irá evaporar e deixar o arroz com uma essência deliciosa.
Etapa 3 – Quando o vermute ou o vinho for absorvido pelo arroz, acrescente a primeira concha de caldo quente e 1 boa pitada de sal. Abaixe o fogo para que a parte externa do arroz nao cozinhe muito rapidamente. Continue adicionando conchas de caldo – misture e massageie o amido cremoso do arroz, esperando que cada concha seja absorvida antes de despejar a próxima. Isso levará uns 15 min. Experimente para checar se o arroz está cozido. Se não estiver, continue a acrescentar caldo até que fique tenro, mas com uma leve consistência. Não se esqueça de ajustar o tempero cuidadosamente. Se o caldo acabar antes de o arroz cozinhar, ponha um pouco de água fervente.
Etapa 4 – Retire a panela do fogo e adicione a manteiga e o parmessão. Misture bem. Tampe a panela e deixe descansar por 2 min. Esta é a parte mais importante do preparo de um risoto, já que é quando ele ficará incrivelmente cremoso como deve ser. Coma o mais rápido possível, enquanto ele conservar a sua linda textura.
Risoto de Tomate
Na Etapa 3, antes de adicionar a terceira concha de caldo de legumes, acrescente uma lata de tomate pelado previamente picado em cubos grandes, 3 colheres de aceto balsâmico e 2 colheres de mel (o mel é muito importante para neutralizar a acidez do tomate e do aceto balsâmico).
Continue a receita normalmente.
Dica: Ao final desta etapa, experimente o tempero para saber se é necessário um pouco mais de aceto balsâmico ou mel. O equilíbrio entre eles faz toda a diferença!
Na Etapa 4, juntamente com a manteiga e o parmesão acrescente queijo minas frescal picado em cubos (ou mussarela de búfala) e folhas de manjericão.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Bolsa de crochê
Há algum tempo, vi uma bolsa semelhante a esta em uma vitrine em Porto de Galinhas e logo já me imaginei crochetando uma para mim. O resultado ficou bem próximo ao desejado, tendo somente a ressalva do forro que simplesmente não existe nesta minha versão. Eu e a máquina de costura não somos exatamente grandes amigas...
A bolsa foi toda tecida com barbante cru e colorido e usa somente o meio-ponto do crochê. Para as alças comprei as tiras de couro e as ferragens e levei ao sapateiro para pregar os rebites. Nada muito complicado.
Ainda tenho a esperança de algum dia colocar um forro de um estampadinho bem mimoso para arrematar a bolsa. Enquanto isto não acontece, ela já está passeando por aí.
A bolsa foi toda tecida com barbante cru e colorido e usa somente o meio-ponto do crochê. Para as alças comprei as tiras de couro e as ferragens e levei ao sapateiro para pregar os rebites. Nada muito complicado.
Ainda tenho a esperança de algum dia colocar um forro de um estampadinho bem mimoso para arrematar a bolsa. Enquanto isto não acontece, ela já está passeando por aí.
Assinar:
Comentários (Atom)
























